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   Psoríase: o que é, sintomas e tratamentos

Diagnóstico precoce é fundamental para evitar consequências mais graves

A psoríase é uma doença crônica, adquirida por uma pré-disposição genética e sem cura, que se desenvolve nas camadas da pele, causando coceira e vermelhidão, e podendo chegar aos ossos em sua forma mais grave, causando dores e deformações. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), ela atinge 3% da população mundial.

O que causa psoríase

Muitos fatores podem ser os responsáveis pelo desencadeamento da doença, como estresse, traumas físicos, infecções, e alguns medicamentos para pressão-alta e anti-inflamatórios. Mas, apesar de toda essa agressividade, o tratamento com remédios e cremes pode ajudar a controlar.

Tipos de psoríase

A forma mais comum da psoríase ocorre no couro cabeludo, joelhos e cotovelos, e causa lesões avermelhadas com camadas esbranquiçadas e ressecadas. Há outras formas que atingem ombros e quadril, em formato de gotas; unhas das mãos, com manchas amareladas; palmas das mãos e solas dos pés, com rachaduras; pus espalhados pelo corpo; e dois tipos mais graves, com lesões corporais e dores nas articulações, a chamada artrite psoriática, que afeta 25% das pessoas com psoríase e pode até mesmo comprometer os movimentos dos pacientes.
A artrite psoriásica pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum entre 30 e 50 anos. Não há diferença de frequência entre homens e mulheres. “A artrite psoriásica não tem cura e as lesões podem gerar deformidades, com danos articulares e erosão óssea. Além disso, gera dor e edemas articulares, dificuldades nos movimentos e modificações nas articulações”, explica a dermatologista Gladys Aires Martins, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Universitário de Brasília.

Diagnóstico da psoríase

Por ser uma doença crônica, o diagnóstico precoce é fundamental, mas nem sempre acontece. Em muitos casos, o paciente só procura um especialista quando o caso já está mais avançado.

O tratamento da psoríase varia de acordo com cada caso. “A detecção precoce e avaliação do paciente com equipe multidisciplinar podem salvá-lo de uma deformidade articular e de consequências mais graves como risco cardiovascular aumentado”, conclui a dermatologista.